11 septembre 2013
A BULA VII
COMPRIMIDO V
O homem que morre ao anoitecer
Natureza assumida no seu esplendor, cada momento elo de uma infinda relação, nele a morte é realidade vivenciada dia a dia, mortalha em que se deita e acorda, de manhã.
O caixão comprou-o já faz anos e aí adormece sem sobressaltos, para nada estranhar, chegada a hora.
A mulher acha bem.
Tanto mais que passou a poder dormir sossegada, ele toda a noite sepultado no esquife.
A ressonar.
Publicité
Commentaires